O Governo Brasileiro e o Governo dos Estados Unidos assinaram um acordo bilateral sobre o comércio de carne bovina, segundo publicou o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento brasileiro em 1º de agosto de 2016.

De acordo com a publicação, o Ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e a Embaixadora norte-americana no Brasil, Liliana Ayalde, trocaram as Cartas de Reconhecimento de Equivalência dos Controles de Carne Bovina, que marcam a abertura de mercado para carnes in natura entre os dois países. Pelo acordo, o Brasil poderá vender carne in natura (fresca e congelada) para os norte-americanos, e os EUA também terão direito de comercializar o produto para o mercado brasileiro. Isso porque os dois países seguiram os procedimentos de avaliação técnica independentes, concluídos no mesmo período.

Ainda segundo a notícia do Ministério, os americanos estabelecem cotas de importação para os países aptos a vender para eles. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Mapa, o Brasil entra agora na cota dos países da América Central, que é de 64,8 mil toneladas por ano, com tarifa de 4% ou 10% dependendo do corte da carne. Fora da cota (sem limite de quantidade), a tarifa é de 26,4 %.

(versão em inglês)

Brazil and US Governments signed a bilateral agreement on beef and veal trade, as stated by the Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply on 01 August, 2016.

The Minister of Agriculture, Livestock and Supply, Blairo Maggi, and the US Ambassador in Brazil, Liliana Ayalde, exchanged Equivalence Recognition Letters for Beef Control, opening the market for raw meat between the two countries. Under the agreement, Brazil will sell raw beef (fresh and frozen) to the US, and the US will also be entitled to market the product to the Brazilian market. That's because the two countries followed the independent technical assessment procedures completed in the same period.

Also as per the Ministry statement, US set import quotas for countries able to sell to them. According to the Secretariat of Agribusiness International Relations (SRI), Brazil enters now in the quota of Central America countries, which is 64.800 tons per year with 4% or 10% rate, depending on slicing meat rules. Outside the quota (no amount limit), the rate is 26.4%.