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Notícias da Bolsa

February 2024

M&As dão a partida com marcha mais lenta no mercado brasileiro em 2024

 

No que diz respeito à modalidade, o private equity contabilizou seis transações, uma queda anual de 33,33% e um recuo de 28,52% em valores, para R$ 2,1 bilhões. Esse pacote foi dividido entre três operações domésticas e três cross border.

Apesar das retrações registradas nos dois indicadores, o segmento registrou a maior transação do período no País. Trata-se da compra de uma fatia de 49% da Órigo Energia pela gestora americana I Squared Capital, que desembolsou US$ 400 milhões na operação.

Já em venture capital, o topo do pódio ficou com a rodada de R$ 203 milhões recebida pela Conta Simples, com a participação de investidores como Valor Capital, Domo VC, Y Combinator, Base 10 e Big Bets.

Essa vertente também registrou, porém, um desempenho inferior na comparação anual. Em valores, a queda foi de 12,14%, para R$ 1,08 bilhão. O volume de rodadas, por sua vez, caiu 45,10%, para 28 deals. A Domo VC, uma das investidoras da Conta Simples, foi a mais ativa no período, com três aportes.

Na contramão dessa tendência de queda, as aquisições de ativos somaram R$ 3,2 bilhões no primeiro mês do ano, alta anual de 96,65%. Foram 20 acordos nesse intervalo, o que representou um crescimento de 42,86%.

O segmento de real estate se sobressaiu nesse último mapa. Nesse espaço, o destaque ficou com a aquisição do prédio que abriga o Itaú BBA, na avenida Faria Lima, em São Paulo. O imóvel, detido até então por um fundo imobiliário da Brookfield, foi comprado pelo Itaú Unibanco por cerca de R$ 1,5 bilhão, o que configurou a terceira maior transação no ranking geral do período.

Embora o ano tenha começado mais devagar para os M&As no Brasil, não são poucos os atores do mercado financeiro que nutrem a expectativa de que as movimentações nesse balcão ganhem intensidade no decorrer do ano.

É o caso de Leonardo Cabral, head de investment banking do Santander. Em entrevista ao NeoFeed no fim de janeiro, ele ressaltou que o banco vem ampliando sua equipe na área desde 2023 justamente sob a perspectiva de aceleração tanto em M&As como em operações no mercado de capitais.

“Aqui no Santander, estamos com boas transações de M&A, boa parte delas cross border. Das dez principais transações em execução aqui no banco, oito tem uma ponta internacional participando, seja na compra ou na venda. É muita coisa”, afirmou Cabral.

Quem engrossou esse discurso foi o BTG Pactual, na apresentação do seu balanço trimestral e anual, na semana passada. Entre setembro e outubro, o banco registrou 21 M&As, contra 11 no trimestre anterior e 6 em igual período de 2022. Segundo o CFO Renato Cohn, o BTG segue com um pipeline robusto nessa frente em 2024.


Source: Notícias da Bolsa  


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