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Notícias da Bolsa

August 2023

Fusões e aquisições na América Latina diminuem 23%

Aon plc (NYSE: AON), empresa líder global em serviços profissionais, aponta que o mercado latino-americano de fusões e aquisições (M&A) caiu 23% no primeiro semestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022. O estudo da TTR em parceria com a Aon registrou um total de 1.447 transações, entre anunciadas e fechadas, com valor total agregado de US$ 35,671 bilhões.

Embora os resultados revelem que o valor somado das operações teve uma queda de 30% e o número de transações tenha caído próximo de 23% em relação ao mesmo período do ano passado, Felipe Junqueira, head of M&A and Transaction Solutions para a América Latina na Aon, explica que, apesar do impacto da alta incerteza nos países da região, “podemos observar uma clara recuperação no mercado transacional. A retomada do interesse chinês em grandes transações na América Latina, aliada ao nível de “Dry Powder” da maioria dos investidores de private equity, além da existência de teses de investimento consistentes em mercados específicos e relativamente novos, tendem a impulsionar as transações no segundo semestre”, destaca.

Essa perspectiva esperançosa sobre o setor de M&A da região é reforçada pela pesquisa global realizada recentemente pela Aon e Mergermarket com executivos seniores de equipes de desenvolvimento corporativo, empresas de capital de risco e bancos de investimento, bem como líderes de M&A . Quase metade dos entrevistados (46%) acredita que a quantidade de negócios a nivel global aumentará um pouco ou significativamente nos próximos 12 meses. Outros 20% expressaram que o os números para o próximo ano permaneceriam em linha com os números atuais.

Entretanto, como observa a pesquisa, o sentimento favorável não significa necessariamente que o caminho no resto do ano será tranquilo: riscos climáticos, fiscais e cibernéticos a incerteza geopolítica colocam à prova estratégias de fusões e aquisições diante de uma volatilidade altamente variada e simultânea. “Os responsáveis pelas operações devem ser proativos na análise e controle dos riscos da melhor forma possível, estabelecendo planos de mitigação para aqueles que estão fora de seu controle e utilizando soluções de transferência de risco quando disponíveis”, ressalta Junqueira.


Source: Notícias da Bolsa  


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