TTR In The Press
Gazeta da Semana
November 2022
Aspectos a considerar quando se procura um investimento em um contexto complexo
*Por Sebastián Núñez Castro, CEO e Cofundador da Geopagos
O ano de 2021 marcou um caminho sem volta para o Venture Capital, após fortes injeções de capital que levaram as startups como um todo (não apenas as fintechs) a níveis de valorização nunca vistos. Somente na América Latina, neste ano, foram feitas rodadas de investimentos de mais de US$ 15 milhões, de acordo com a LAVCA (Associação de Investimento em Capital Privado na América Latina), uma cifra recorde, que supera em 320% o que foi investido em 2020, e transforma a região como a que tem o crescimento mais rápido no mundo para este tipo de investimento.
Apesar de ser um mercado em constante evolução, em 2022, a inflação, o aumento das taxas de juros, a queda dos índices da Bolsa, os problemas nas cadeias de abastecimento globais, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e o cansaço econômico geral fizeram com que os investimentos em Venture Capital caíssem 54% no segundo trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2021, segundo dados da Transactional Track Record (TTR). Além de reduzir os recursos financeiros, os fundos de investimentos têm se tornado cada vez mais seletivos na hora de investir.
No processo de amadurecimento do ecossistema de fintechs na América Latina, o Venture Capital leva em consideração diferentes variáveis na hora de determinar o investimento em empresas de base tecnológica com foco no mercado financeiro. Um modelo de negócios lucrativo, preparado para escalar e crescer rapidamente são fatores-chave para os fundos que pretendem investir nesse ambiente complexo.
Source: Gazeta da Semana
