O setor de energias renováveis vem movimentando as fusões e aquisições no Nordeste, região que concentra mais de 90% da capacidade de geração eólica do país e que tem grandes produtores de energia solar, como Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Engie, CCR, Eneva, Neoenergia, entre outras, são algumas das empresas protagonistas de negócios no ramo.

Uma dessas iniciativas foi anunciada em novembro de 2024 e concluída em janeiro de 2025. Trata-se da compra, pela CCR (empresa de mobilidade urbana), de participação minoritária em três usinas do complexo eólico Neoenergia Oitis, no Piauí, por R$ 21,7 milhões. “O acordo nos garante estabilidade de receita de longo prazo com adequada rentabilidade”, afirma Hugo Nunes, diretor executivo de negócios liberalizados da Neoenergia.

A Engie Brasil Energia comprou cinco conjuntos fotovoltaicos da Atlas no Brasil, numa transação concluída há um ano. Os valores investidos chegaram a R$ 3,24 bilhões para ativos localizados na Bahia, Ceará e em Minas Gerais. Já o Pátria Investimentos e a americana Invenergy anunciaram a finalização da compra de quatro parques eólicos, no Piauí e no Rio Grande do Norte, da ContourGlobal e da Eletrobras. A capacidade é de cerca de 600 MW e, na transação, o Pátria ficou com 90% e o restante, com a Invenergy.

Além de renováveis como solar e eólica, há apetite por outros ativos de energia. A Eneva, operadora de gás natural, concluiu a aquisição, em outubro, de três usinas termelétricas controlados pelo BTG Pactual, todos localizados no Espírito Santo: Linhares, Tevisa e Povoação. Em dezembro passado, a empresa anunciou a conclusão da aquisição do complexo termelétrico Gera Maranhão, com uma capacidade total de 332 MW, em Miranda do Norte, no Maranhão… leia mais em Valor Econômico 31/03/2025

Source: Fusões & Aquisições - Brasil